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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ler e releter- crianças inclusãoXexclusão

A criança especial na igreja: inclusão x exclusão


por Claudia Guimarães

Através da inquietação do Espírito Santo, algumas perguntas começaram a incomodar meu coração: “onde estão as centenas de crianças portadoras de deficiências? Porque não estão na minha casa”? Estas perguntas levaram-me a observar as igrejas evangélicas de todas as denominações nas quais tenho ministrado cursos, seminários, palestras e pregaçõe. Comecei a observar e a procurar nessas igrejas crianças especiais, com deficiência de qualquer ordem física ou mental. Percebi que raramente haviam crianças portadoras de deficiência nas classes bíblicas de crianças, nos cultos, na igreja. E quando tinha uma a duas, elas não participavam do ministério infantil.

Devolvi a pergunta ao Espírito Santo: “Senhor, onde estão estas crianças? Elas realmente existem em grande número e não estão em nossas igrejas. Onde estarão?” Para minha tristeza e vergonha, o Senhor me mostrou que estão escondidas em casa, por pais envergonhados, tímidos, solitários e uma grande quantidade destas crianças estão nas casas espíritas.

Observe a sua volta

Observe você também, já parou para observar a sua volta? Quantas crianças deficientes frequentam, isto é, fazem parte da sua igreja? Se elas não são adotadas por Deus que é pai de amor, são adotadas por satanás. Envergonhada e triste de constatar este fato, comecei a pesquisar e escrever sobre o assunto.

É inegável a necessidade de evangelização dessas crianças. Elas não entram em nossas igrejas então é preciso lançar as redes, pois elas também precisam da salvação em Cristo Jesus. Como alcançar suas famílias ministrando uma palavra de consolo, orientação, encorajamento, para que a criança seja amada e aceita pela família? Como agracia-la com pais que não se envergonham diante da sociedade e da igreja?

Em meus livros* abordo algumas deficiências, em que a criança especial com síndrome de down, cadeirante, deficiente auditiva ou visual, é a protagonista da história e tem a oportunidade de ouvir o evangelho a partir do contato com crianças cristãs, que não têm preconceito e que compartilham as boas novas.

As crianças, naturalmente, não têm preconceitos, e sim os adultos. Elas aprendem com os adultos a reagir negativamente com a criança especial, por isso é preciso que a igreja adulta comece a rever seus conceitos e valores, para que a inclusão de todas as crianças deficientes comece no coração e se espelhe nas ações.

Um exemplo de exclusão é vista pelo fato de a maioria das igrejas não terem rampas, somente escadas. O acesso para os cadeirantes, por exemplo, é dificílimo e por isso digo que a mudança precisa começar em cada coração, pois quando o Espírito Santo abre os nossos olhos, enxergamos a necessidade real e o amor de Jesus por toda criatura, que inclui todas as pessoas deficientes.

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